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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ai, Ai...


Ultimamente venho me sentindo meio nostálgica, isso é novidade pra mim.
Sempre fui uma pessoa do hoje, sempre achei que o momento que estou vivendo agora é o melhor, exceto por raras exceções.
Porém, acho é sintoma da velhice se avizinhando, segundo a  pesquisa do link ao lado, quando começamos a falar no meu tempo era assim é sinal que estamos ficando velhos.http://mulher.terra.com.br/comportamento/pesquisa-lista-50-sinais-de-que-voce-esta-envelhecendo,ed1c091c3336f310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

A verdade é que tenho sentido saudades dos programas infantis que eu via quando criança, principalmente o Sitio do Pica-pau Amarelo, Daniel Azulay, O Globinho com a Paula Saldanha.


Sinto falta do caramelo de leite da Nestlé, do chocolate sensação com recheio de limão (agora só tem o de morango que é muito enjoativo), do pirulito Zorro, da Bala Soft (que matava criancinha, apesar de eu nunca ter ouvido falar de nenhum caso), do sunday de abacaxi com marshmallow do BOB’S, tudo isso fez a minha infância ser menos miserável.
 
Não pensem que é só da infância que tenho saudades, estou nostálgica em relação a boa música brasileira, vivi o boom das bandas de rock nacional e me desespero ao ver que hoje a nossa música é funk, axé e sertanejo universitário.

Tenho saudades da faculdade e dos bares com musica ao vivo para dançar, das festas no DCE (Diretório Central de Estudantes), das festas dos calouros, de namorar nos bancos do jardim e no hall do meu andar, de comer aquele calzone ou aquele joelho de 4 queijos maravilhosos que tinham na cantina do andar da engenharia, da doce irresponsabilidade dos tempos de estudante, de rir e falar merda a vontade sem compromisso com o politicamente correto só com o prazer.

Vejam, claro que eu sei que a minha vida em cada uma dessas épocas não foi nenhum mar de rosas, mas estou aprendendo a esquecer as coisas ruins e a sentir saudades do que foi bom, de tudo o que me trouxe até aqui.

Tenho doces recordações de cada casa em que morei desde as mais toscas até as mais lindas, cada uma teve sua beleza, cada qual marcou vida e faz parte da minha história.


A sabedoria da idade está me ensinando a deixar tudo o que aconteceu de ruim pra traz e hoje, quando me volto pra olhar, parece que foi em outro tempo outra vida, que foi com outra pessoa. Só quero que fique o bom, não há mais espaço para o mau na minha vida, estou em paz.