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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Decisões de Fim de Ano.

   Mais uma vez, depois de muito tempo afastada aqui desse espaço, que é tão meu, mas que é feito para vocês, meus amigos, retorno ao meu PC para dividir com vocês meus pensamentos, duvidas, certezas, incertezas e sentimentos.

   Algumas mudanças que ocorreram no meu cotidiano contribuíram para esse afastamento e partilho alguns com voçês: estou trabalhando em uma função nova que me requisita um pouco mais, que tive que aprender no tranco e ainda estou me organizando. Associado a isso temos as festas de fim de ano, que sempre muito me agradavam, principalmente ao meu lado glutão, pois rabanada e tender sempre fizeram muito a minha cabeça.

   Acontece que, não sei se a idade vai chegando e o corpo já não aguenta mais tantos excessos ou se algo aconteceu a minha psiquê, pois esse ano não estive tão empolgada. Faltava uma semana para o Natal e eu ainda não havia comprado sequer um presente, não havia decidido para onde iria e o que iria fazer.

   Acabei fazendo uma viagem rápida com a familia para a região dos lagos e só na sexta retornei para iniciar os preparativos para o Natal. Nessa viagem pude refletir um pouco sobre a vida e as decisões que tomei até hoje e a que caminhos cada decisão me levou a trilhar. Percebi que nunca é tarde para voltar ao caminho principal, quando, por qualquer motivo, pegamos um atalho ou trilha alternativa.

   Dali em diante, comecei a fazer uma revisão mais profunda da minha vida como um todo e de como eu a vinha levando de uma forma tensa e pesada, me deixando amargurar por coisas que não sou capaz de mudar e me deixando desenergizar por elas, quando poderia estar gastando o meu tempo com aquelas que realmente importam, fazem diferença na minha vida e pelas quais eu realmente posso fazer algo a respeito.



   Um amigo, recem encontrato (porque amigos nós não fazemos nós reconhecemos), me disse um ditado que eu já conhecia, mas que nesse contexto provocou uma maior reflexão sobre esse assunto, segue o texto do diálogo mais ou menos como me lembro:

...sabe, Briz, uma amizade, um emprego, e até mesmo um casamento na vida, muitas vezes, por qualquer motivo se esgotam e nós demoramos a perceber e insistimos, por isso gosto daquele ditado: " peço forças para mudar as coisas que posso, paciência para lidar com as que não posso e discernimento para distinguir uma da outra..." as vezes vemos casos assim de pessoas que acham que podem mudar alguma coisa, salvar algo que já morreu e só ela ainda não percebeu...

   Gosto de conversar com esse amigo, pois ele é uma pessoa muito culta e inteligente, além disso, muitas vezes tem uma perspectiva completamente diferente a respeito de muitas coisas, uma perspectiva única, bem pessoal e que as vezes subverte conceitos que nós temos há muito arraigados e que, via de regra, não questionamos e ele o faz de uma forma tão direta que chega ser desconcertante, mas que acaba me fazendo pensar; e de pensar eu gosto muito.

   Estou, então, neste momento de separar o joio do trigo, o que serve do que não serve mais para a minha vida, desde comportamentos, idéias obsoletas, visões distorcidas do mundo e da vida, bagagens que não são minhas, problemas que não são meus, até relacionamentos com pessoas que já perderam a razão de ser na estrada do tempo. Sem mágoas, sem pesos, só deixar ir como um balão de gás que você solta e fica olhando se perder no céu, só leveza é isso que eu quero pra mim nesse ano novo e pra vocês também!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vivendo e aprendendo...

Quanto mais eu vivo, mais as pessoas me surpreendem!

Quando achamos que alguém nos tem amizade, basta haver uma pequena distância para o esquecimento mostrar que nos enganamos.

Já em outros momentos, quando pensamos que não teremos mais notícias de outras tantas pessoas, pois a distância se impõe e os percalços da vida também, eis que sem aviso uma lembra de você.

Aquele alguém te procura para saber as novidades, contar como vai a vida, dizer que viu aquele filme que você recomendou, te agradecer por aquele favor que você nem lembrava mais que havia feito, por aquele conselho num momento difícil ou simplesmente pra dizer: “oi, liguei porque estava com saudades...”

É por esse e por outros motivos que a humanidade continua a me surpreender, pois, por mais que achemos que sabemos tudo, que já vimos de tudo, que nada mais é capaz de nos surpreender, a singeleza de um gesto nos desmonta as barreiras e nos toca a alma.

A mesma humanidade que comete atrocidades, que nos decepciona a cada noticiário,  também é capaz de atos de coragem em socorro do próximo, de se solidarizar com a dor de quem nada tem ou que tudo perdeu...e é isso que ainda me faz ter fé!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Eis-me aqui após um longo e tenebroso inverno...

É isso meu povo, estou de volta, e cheia de questões e observações como sempre.

A minha onda agora é lamber a cria, isso mesmo, a brizilldinha aqui tem filhos, ou melhor, uma filha, a minha Babi, maravilhosa, orgulho dessa mãe coruja que vos escreve!

E para agradá-la ganhei uma neta. Não, não uma neta, humana, meu bebê não tem idade pra isso!

Uma neta gata! O nome do novo bebê da minha casa é Honey e está sendo a diversão do momento. É um xodó, as duas dormem juntas, Honey vive no colo, já está mimadíssima!


Como todos lá em casa Honey é louca de pedra! Do nada, deita carreira em todas as direções, perseguindo uma presa imaginária qualquer.

Covarde como só, aprendeu a subir no telhado, mas não aprendeu a descer o que rendeu a Babi muito trabalho e talvez nos faça ter que comprar uma escada.

Havia me esquecido como era gostoso ter um amiguinho peludo, eu recomendo!

domingo, 16 de outubro de 2011

Carol esse é para você!

    Sabem, adoro pessoas sinceras!

   Talvez porque eu mesma seja uma delas, normalmente, se eu não tenho nada de bom para falar de alguém, ou para alguém, eu prefiro me calar do que contar uma mentira caridosa.

  Daquelas tipo dizer que o filho orelhudo da sua colega de trabalho é lindinho, por exemplo, não conto nem a pau!

   Acontece que tenho uma amiga que consegue ser mais sincera do que eu.

    Chego a ter um pouco de inveja, pois eu gostaria de ser tão franca, ainda não cheguei no estágio de dizer para aquela colega de trabalho, que tem o filho orelhudo, que o menino parece o primo do dumbo, mas a minha amiga tem!

    Quase chorei de emoção quando ela me relatou que, foi procurada por uma colega que queria desabafar sobre um novo relacionamento.

   Acontece que o cara era casado e ela estava profundamente envolvida, apaixonada mesmo, e repetia, de forma bastante crédula, todo aquele clichê de que ele não tinha mais nada com a mulher, que o relacionamento estava falido e todo aquele blá, blá, blá...

    Transcrevo agora o diálogo com a minha amiga, que terminou por me emocionar tanto:

    "... então ela me perguntou se eu achava que ele estava falando a verdade, se ela deveria acreditar"

    eu então perguntei: "e o que você disse?" ela me respondeu "eu disse, é lógico que não! Será que você não vê que isso é o que todo homem diz pra tudo o que é mulher que ele quer levar pra cama!

   Ele vai continuar dizendo isso pra você enquanto ele quiser te comer!" Eu disse: "Jura!

   Não acredito que você disse isso! Você é minha idola!", mas o mais legal foi o que ela disse depois sem a menor cerimônia:

   "...bom, depois desse dia ela sumiu, não me ligou mais, nem veio mais aqui em casa, acho que ela queria que eu mentisse pra ela, procurou a pessoa errada!"

    Eu adorei! Queria ter esse grau de independência e desprendimento, esse compromisso com a própria opinião. Gosto também da forma com que ela lida com o fato de ter uma opção sexual diferente da minha, acho que da forma como todo mundo deveria, de uma forma muito ok.

   Vejam, ok no meu sentido de ver as coisas, partilhamos a mesma estranheza com relação a natureza humana e as mesma curiosidades, ela com relação ao meu mundo e eu em relação ao dela.

    Descobrimos que seja numa relação hétero ou gay, as questões são as mesmas, temos as mesmas brigas por ciúmes, pelo outro fazer bagunça na cozinha que acabamos de arrumar ou por deixar a toalha molhada em cima da cama.

   Ambas as vezes sentimos vontade de sair correndo e deixar o outro falando sozinho em meio a uma briga, mas o que me fez ser eternamente grata a ela foi o fato de, finalmente, me esclarecer uma das minhas maiores curiosidades... a TPM!

    Difícil de ser adquirida por mera observação, pois envolve um grau de intimidade superior ao que uma amizade concede, a informação de como um casal de mulheres lida com a TPM, era uma das minhas maiores curiosidades e foi numa conversa com essa minha amiga que o assunto veio a baila.

    Eu não me lembro exatamente sobre o que falávamos, só sei que eu disse algo como: "... acho que um casal de mulheres funciona melhor porque somos mais companheiras..." e eis que ela me responde: "...não é tão mais calmo assim não e a TPM?"

  " Imagine o drama, mulher quando se junta tende a menstruar na mesma ocasião, o problema é que ela tem vários tipos de reação a TPM, tem épocas que ela fica estressada, outras sensível e chorona, outras histérica, sendo que eu quase nunca tenho TPM, mas quando tenho eu fico super grossa. Agora pro meu azar quando calha de eu estar grossa é quando ela está sensível, ou seja, ferrou!!!"

    O mais legal disso tudo eu não disse, essa amiga me liga muito pouco, pois fica dizendo que não quer ficar ligando sem ter o que falar ou pra falar bobagem, mas vou dizer uma coisa: pra quem não tinha o que dizer ela me disse muito, foi uma das conversar mais engraçadas e leves que eu já tive com uma amiga nos últimos tempos.

   Em tempos nos quais as pessoas normalmente só nos procuram pra contar problemas, chorar as mágoas ou reclamar da vida, um papo assim me lembra os tempos de adolescência, quando as amigas se ligavam pra falar besteira e isso era muito legal.

    Bem, como eu havia prometido, essa veio para o blog! Demorei mas postei! Essa foi pra você Carol! Valeu!
   

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A moda muda, mas nem tanto...

Percebi que certos modismos só mudam de endereço. A sociedade sempre vai ter os seus bares, lojas e acessórios da moda, alguns conseguem se reinventar e permanecer como cult, já outros caem em total desgraça e viram brega.
Vejamos alguns examplos:
Anos 80/90             _        Hoje

La Molle                   -      Out Back
Ilha dos Pescadores  -     São Nunca
Drops de Anis          -      Mercatto
Gang                        -      Zara
Company                 -       Cristal Grafite
Victor Hugo             -       Louis Vuitton
Lambada                  -       Axé
RPM                        -       Restart
Menudo                   -       Jonas Brothers

Ou seja, mudam os nomes, mas os modismos continuam os mesmos!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O tempo passa, o tempo voa e os relacionamentos...

Um mês de namoro: tudo são flores, ele te dá flores, abre a porta do carro pra você, puxa a cadeira para você sentar no restaurante, te empresta o casaco quando você está com frio, vocês vão caminhar na praia, motel toda semana...


Um ano de namoro: ele começa a te dar presentes úteis, mas ainda românticos, como uma joia ou um vestido, não abre mais a porta do carro, mas espera você descer primeiro, você passa a dormir na casa dele e motel passa a ser para comemorações, você passa a ter um casaco na casa dele caso você sinta frio, ao invés de caminhar na praia, cervejinha no quiosque...

Um ano de casados: ele te dá uma bolsa de presente (acessórios, ele não sabe mais quanto você pesa e acha que não precisa mais dar jóias), quando para o carro vocês saem ao mesmo tempo, todo domingo almoço com a sogra, motel pra quê você tem tv a cabo no quarto, antes de vocês saírem ele te lembra de pegar o casaco, na praia: ele no futevolei e você no quiosque...

Dez anos de casados: ele te dá um microondas de presente, pede para você descer do carro antes para ajudá-lo a estacionar, todo domingo a sogra vem almoçar com vocês, quiosque só o que vende hambúrguer perto da sua casa, sexta a noite é dia de sair com os caras e sábado de manhã o futebol é sagrado, motel... o que que é motel mesmo, heim?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Se é tudo igual, pra que trocar?

   Acho que todo mundo já ouviu um homem falar a seguinte pérola: "mulher é tudo igual!", não que eu discorde ou concorde, não é essa a minha questão, o que me intriga é se mulher é tudo igual, porque os homens vivem trocando? Não seria o caso de quem viu uma, viu todas?
   Concordam que essa minha dúvida é pertinente? Quem troca seis por meia dúzia? Quem troca um iphone 4 por outro iphone 4, desde que o primeiro esteja totalmente perfeito?
   Ah! Acho que descobri! Os homens trocam as mulheres porque elas deram defeito, porque eles também vivem dizendo que mulher é tudo maluca. Puxa, mas, fala sério! Então é um defeito que dá em todos os modelos? Logo, ainda assim, não valeria a pena trocar, pois vai dar defeito de qualquer maneira, mais hora menos hora, seria como trocar uma tv CCE por outra tv CCE.
   Na realidade acho que a culpa toda é da esperança, pois, em sendo a última que morre, traz a esperança aos pobres representantes do sexo masculino de que algum dia eles vão achar alguma mulher diferente e que não seja maluca. Só que tem um probleminha, a esperança pode até ser a última que morre, mas morre, já as pensões alimentícias...são de matar!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Porque mulher no volante é perigo constante.

Antes de mais nada gostaria de reafirmar a minha condição de mulher, só para ficar claro que não tenho posições machistas a respeito das mulheres, apenas sou uma observadora nata e costumo pensar a respeito do que vejo e me questionar a respeito da minha própria natureza feminina.
Dito isso, tenho a dizer que creio ter descoberto o motivo que levou as pessoas (não só homens, mas também mulheres) a cunhar a pérola " mulher no volante, perigo constante". Não é pelo fato de não saberem dirigir, pois estatísticas já comprovaram que as mulheres dirigem melhor e mais cautelosamente que os homens, mulher não faz pega, nem fica querendo mostrar ao motorista ao lado que tem cavalos e não poneis no seu motor.
Acontece, porém, que levamos para o trânsito um hábito adquirimos em nossa vida diária fora dos automóveis, toda a mulher gosta e espera receber atos de cavalheirismo, que incluem abrir a porta, puxar a cadeira e dar a passagem. Pois bem, equivocadamente, as mulheres acham que no trânsito a coisa funciona da mesma forma e, numa total sem serimônia, vão cortando os outros e passando a frente, chegando a dar fechadas, achando que tem algum privilégio divino, só e apenas por ser mulher.
Quem nunca viu uma mulher sair da outra faixa e entrar na sua frente sem nem ligar a seta, como se você tivesse que parar para deixar ela passar? E em estacionamento que ela passa a sua frente e pega aquela vaga que você viu primeiro, como se fosse sua obrigação ceder a ela, como se fosse o gesto de puxar a cadeira?
 Em um cruzamento movimentado elas simplesmente saem embicando o carro, como se todos tivessem obrigação de parar para elas passarem, não buzinam pedindo licença e nem muito menos pra agradecer quando conseguem passar, como se fosse obrigação dos outros abrir espaço para elas passarem. Tudo isso eu tenho assistido ao longo de muitos anos,  porque graças a essas coisas que eu vejo por ai, eu resolvi não dirijir (se é pra fazer mal feito, não faço).
Amigas, vou lançar um movimento, o slogan é; " pela educação feminina no trânsito", se as meninas não aderirem pela educação em si, façamos pelo menos pela economia, prestando mais atenção ao fato de que gentileza gera gentileza, evitaremos muitos amassados nos nossos carros e assim uma grande economia com lanternagem.
Vamos lá, amiga, passem essa corrente!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

As idades da mulher.

Mulheres entre 20 e 30 anos querem um homem, bonito, sarado, com dinheiro, sensível, bom de cama e com dons mediúnicos para adivinhar os seus desejos.
Entre os 30 e 40 não precisa ser bonito, nem sarado desde que tenha seu charme, os dons mediúnicos também não são requisitos desde que mantenha os outros.
Entre 40 e 50 dinheiro também não é nada tão importante desde que seja esforçado, se for sensível e bom de cama já está ótimo!
Dos 50 em diante se ele der no coro ela tá feliz.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nos sonhos podemos tudo!

   Essa noite sonhei com meu pai, talvez tenha sido por causa do dia dos pais comemorado recentemente, talvez não, mas a verdade é que 21 anos depois do meu pai ter deixado este plano e aproximadamente uns 18 que eu não sonhava com ele, finalmente eis que surge das profundezas do meu inconsciente essa manifestação carregada de simbolismos que chamamos sonho.


   Não foi um sonho comum, foi vívido, daqueles que se tem pela manhã pouco antes de acordar.

   Eu estava almoçando em companhia de familiares e alguém veio até mim e falou: " Você pode parar um minuto? Há alguém que quer falar com você", eu paro, um pouco a contragosto pois, aparentemente, a comida estava deliciosa e qual não foi a minha surpresa ao me deparar com a figura do meu pai parado no quintal, aguardando que eu viesse ter com ele.

   Lembro que ele tinha uma expressão constrangida de quem não tinha certeza se seria ou não bem recebido.

    Foi então que aconteceu algo que só foi possível de acontecer naquele plano, naquele estágio onde todas as barreiras entre a realidade e a ilusão deixam de existir, corri para os braços dele e dei-lhe um longo e forte abraço, compatível com os tantos anos de saudades, realmente feliz em revê-lo.

   Convidei-o para entrar sentar, apresentei para a minha família que não chegara a conhecê-lo e o atualizei de tudo que se sucedera na minha vida durante esse período em que ele havia estado "fora".

    Era alguém que retornava de uma longa viagem, conversamos como jamais fomos capazes de conversar um com o outro quando partilhávamos esse mesmo plano físico e rimos e brincamos.

   Foi lindo! E agora partilho com vocês esse momento tão emocionante da minha vida que só fui capaz de viver dessa forma, em sonho.

sábado, 13 de agosto de 2011

Quanto mais informação menos relação.

   Em tempos de tecnologia da informação, nunca estivemos tão atualizados e ao mesmo tão desconectados.  Lembro-me da época em que falava com minhas amigas por telefone pelo menos 3 vezes por semana, altos papos ou as vezes só abobrinha, já chorei minhas mágoas e fiz muita fofoca.
   Hoje, com o advento de facebook, orkut, e-mail, e outras modernidades, fico sabendo notícias pelas redes sociais, fotinhos, posts, mas contato mesmo, nenhum. Vejam, eu tenho um blog, não sou avessa a tecnologia, só acho que no tocante as relações humanas a tecnologia está nos prestando um desserviço.
   Foto digital é outro problema, agente tira as fotos e elas ficam no computador, não mostramos a ninguém a não ser que tenhamos um tablet ou que postemos no facebook, acabou aquele charme dos álbuns bonitinhos, é como a letra cursiva ou de mão, está fadada a extinção, em breve as nossas crianças serão alfabetizadas em um teclado.
   Acho que ando um pouco nostálgica, mas é que eu estou com saudades, dos meus amigos, das minhas fotos, dos meus 20 anos, enfim...deixa pra lá.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O 2 é o meu 13!

   Dizem que a voz do povo é a voz de Deus e o povo vêm dizendo, ao longo do tempo, que os números tem significado. O 7 dá sorte, o 8 simboliza o infinito, o 13 dá azar...
   Estou começando a acreditar nisso, que os números influenciam a vida da gente, porém com algumas variantes. Na minha teoria eles variam a sua influência de acordo com a pessoa, é como se eles pegassem afeição ou birra com agente, sabe?
   No meu caso o número 2 é o meu 13, ou seja, o meu dia de azar! Tudo de ruim que já me aconteceu na vida, ou pelo menos a grande maioria, aconteceu no dia 2. O número me persegue, acho que vou começar a evitá-lo, como as pessoas fazem com escadas e gatos pretos.
   Imagina 2 de agosto então? Está sendo a minha sexta-feira treze de agosto, a pior das piores, nem bem cheguei a metade do dia e já quero que ele acabe, aliás ele já começou mal, levantei com dois pés esquerdos.
   Como hoje não está sendo um bom dia para mim, acho que vou parando por aqui para não contaminar vocês com o meu azar. Vou lançar aqui então uma enquete. Você tem um dia de azar exclusivo? Se tem me diga qual. Posta pra mim uma mensagem dizendo qual é e se quiser e puder o porquê.
   Enquanto isso vou ver se compro uma figa, um pé de coelho ou coisa que o valha...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Chamariz de tã-tã

   Eu gostaria de saber por que o @Criador fez a gentileza de me transformar em chamariz de doido?

 
    E não é só de maluco não, de gente chata e sem noção também.

    É incrível! Se eu vou a uma festa, o cara mais chato do pedaço cisma comigo e não me larga mais a noite toda.

    E aquela colega de trabalho que é fútil toda a vida que, quando não está falando de regime e academia, tá falando dos 30 homens que estão afim dela, me adora!

   A chatinha, mulher do meu primo Virgílio, não tem uma reunião de família que ela não pare do meu lado, achando que nós somos as melhores amigas do mundo inteiro, tipo primário, best-friends-forever, e não me soterre com uma conversa super forçação de barra sobre cinema ou teatro (só por que ela sabe que eu gosto), mas que não se sustenta mais que 10 minutos, ou então sobre as muitas viagens dela ao exterior (ela foi algumas vezes a Buenos Aires, isso lá é exterior que se preze?)

   O pior de tudo, meu amigo, minha amiga, que está me honrando com a sua atenção, é que não é só maluco conhecido que me persegue, os desconhecidos também!

   Sabe aquele mendigo de bairro que já é lenda em alguns locais?

   Eu posso estar do outro lado da rua que ele atravessa pra vir me sacanear, grita comigo, cospe em mim, é de doer.

   Quando eu vejo algum no centro da cidade, já me preparo psicologicamente, pois, no mínimo me xingar ele vai.

   Quem viu o filme cilada.com vai entender o que eu vou falar agora (quem não viu veja, é legal), a cena do negão com a empregada quase aconteceu comigo, (a parte do mal entendido, não da nudez) se não fosse uma amiga pra me salvar, nem sei!

   A verdade é que se eu soubesse desse meu talento inato eu tinha estudado medicina e me especializado em psiquiatria, assim quem sabe eu ficava rica!

 Também se não ficasse, aí do primeiro doido que me irritasse, internava logo, começando pela chatinha mulher do Virgílio.

 Brincadeirinha! ( Ou será que não?)

Oh, dúvida cruel!

  


 Todo mundo acha sacal aquele tipo de pessoa que só faz reclamar da vida e nada faz para mudar a situação ou sou só eu?

   Minha inquietação vem aumentando a medida que a minha idade também.

   As reclamações podem ser de todo o tipo, como a mulher que reclama da empregada, mas não manda a dita embora;

 O cara que reclama do patrão, mas não sai do emprego;

O povo que reclama dos políticos, mas não aprende a votar;

As pessoas que reclamam da vida em geral, mas não têm a coragem (optando por uma atitude gentil para com as pessoas que a ouvem e já não aguentam mais) de tomar um vidro de formicida (brincadeirinha!).

   Gente, é lógico que eu não quero que ninguém se suicide, mas isso não dá o direito a esse tipo de pessoa de assassinar os nossos ouvidos e nos fazer querer que nós nos suicidemos!

 Um chá de semancol ia bem!

   Eu conheço um assim, vamos chamá-lo de Timóteo, o indivíduo tem uma unha encravada, daquelas que já está dando bicho, não aguenta calçar um sapato e vive gemendo nos ouvidos da gente, mas pergunta se já foi a um médico, um podólogo, um curandeiro, um Pai de Santo, sei lá...claro que não!

   O prazer é reclamar!

   O meu primo Virgílio, por exemplo, é casado com uma chatinha, todo mundo acha isso dela, mas só o Virgílio é que reclama!
 
    E o detalhe é que nós  a aturamos por causa dele, ou seja, ele resolveria os problemas dele e os nossos se simplesmente se separasse dela, mas ele separa? Não!

    O prazer é reclamar!

   Por isso é que adotei uma nova estratégia para esse tipo de pessoa, quando ela chega pra reclamar eu vou logo dizendo: "Reclama não! Tu gostcha!" se ela tentar retrucar emendo : "se não gostasse já tinha resolvido essa situação, meu pensamento continua igual ao da ultima vez que você veio reclamar comigo, então, poupemos o nosso tempo e vamos falar de outra coisa, ok?"

   Você pode até perder algumas amizades dessa forma, mas as verdadeiras vão até melhorar, pois darão ao individuo a noção de que ele está sendo chato e que você foi amigo suficiente para informá-lo a respeito.

    Não é muita gente que tem coragem para fazer uma coisa dessas, mas pense que você estará fazendo um bem para a sociedade.

    Eu, por exemplo, já salvei algumas vidas com essa nova postura, pois o Timóteo e o Virgílio já estavam prestes a serem estrangulados.

   Por quem? Por euzinha mesma! Não aguentava mais aquela ladainha! No caso do Virgílio ainda seria duplo homicídio, pois eu ia aproveitar e enforcar a chatinha junto.

    Brincadeirinha! (Será?!)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O puritanismo e o cinema.

 

   Fui ver o mais recente filme, o último da saga Harry Potter, e confesso que saí um pouco decepcionada!

 Não com o desfecho em si, mas com os beijinhos quase sem emoção que rolaram entre os casais que, há muito aqueles que acompanharam todos os filmes do bruxinho desejavam ver.


  Tudo bem que o filme é dedicado ao público jovem, mas não mais ao infantil, visto que a classificação etária é 14 anos, por haver cenas de violência e morte.

  É com esse puritanismo Anglo-americano que fico aborrecida, pois a minha filha pode ver sangue e morte a vontade, mas um beijo decente, que realmente empolgue, que passe ao expectador aquela noção de que os personagens não conseguem mais se conter e a emoção toma conta liberando, em fim o beijo, refreado durante pelo menos 3 filmes, não!

   O que ocorre são dois beijinhos sem graça, sem tempero (tenho que confessar que o de Rony e Hermione foi um pouquinho mais emocionante).

 Tudo bem, o rapaz é um ídolo infanto-juvenil, mas eu não estava pedindo que ninguém se rasgasse, nem pulasse para a cama, só um beijo um pouco mais caloroso do que um breve e insosso estalinho, nem abraço teve!
 
   Por isso eclipse fez tanto sucesso, pois deixa o adolescente na expectativa de algo que, quando acontece, realmente empolga, como no caso do beijo de Bella e do Lobisomem.

   Filmes como os da Mille Cyrus, séries como as que passam no canal Disney, são um desserviço ao pais, pois poderiam mostrar relações saudáveis entre adolescentes, como contraponto a tanta porcaria e violência se que vê hoje, até mesmo em desenhos animados.

   Bulling, é só o que se vê em filmes e séries para jovens, feitos normalmente pela indústria americana, as paixões de adolescente normalmente são mostradas de forma platônica e cheia de desencontros que normalmente fazem o protagonista fazer papel de idiota.

   Acho que estou sendo um pouco exigente com o pobre estúdio Disney, eles estão apenas seguindo os passos do seu fundador, um homem que se mostrava reprimido em sua época, (pois dizem as más línguas que teria sido Gay).

    No seu auge, o caro Walt, criou personagens como o Mickey Mouse que enrola a namorada a milênios e nunca se casa, assim como Donald Duck e Margarida, ambos tem sobrinhos, mas suas irmãs ou irmãos e seus cônjuges não aparecem.

   Existe a vovó Donalda, mas o avô, ninguém sabe ninguém viu. Isso sem contar que o Donald tem tio, mas não tem pai, nem mãe e o pateta que agora nos anos 2000 apareceu com um filho, sem mãe, óbvio! O que é que esse cara tinha contra família, meu povo?!

   No cinema não foi muito diferente, o Dumbo era separado da mãe, o bambi, bem sem comentários em relação ao destino trágico da mãe do pobre viadinho.

   Nem o Jack Sparrol, vivido magistralmente por Johnny Depp, beijou ninguém nos 4 filmes da saga Piratas do Caribe, filmado por que estúdio? Adivinha!

   Não me admira, em vista de tudo que foi aqui relatado, que o índice de lares desfeitos e crianças problema, como nos mostram programas como Super Nany, seja lugar comum nos EUA.

   Os adultos de hoje, são as crianças de ontem, que cresceram assistindo desenhos da Disney que não pregavam valores familiares quaisquer.

  Meu aplauso vai para uma produção que caminhou nesse sentido, mas que, ainda assim, pecou por assassinar a mãe do personagem principal nos primeiros minutos de filme, Procurando Nemo.

  Entende-se que era necessário para o enredo,(tá desculpado) finalmente um filme que ensina o amor que só a família pode dar!

   Chorei de emoção! O que no meu caso não é novidade, eu choro por qualquer coisa. Pois, bem fica consignado aqui o meu protesto, por mais beijo e menos violência, por um mundo com crianças mais felizes! Fui...
 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Meia-noite em Paris e meu primo Virgílio

  


   Gente, antes que alguém pense que eu tive uma tórrida noite de amor com um primo chamado Virgílio em Paris, já adianto, para decepção dos que assim pensaram, que Meia-noite em Paris é o mais recente filme do Woody Allen em cartaz, ao qual fui assistir dia desses.

    Nesse caso fica a dúvida, aonde entra o meu primo nessa estória, vou chegar lá. O caso é que após assistir a película em questão dei asas aos meus pensamentos, lembrei que nos idos dos meus vinte anos, Woody Allen ( que já era O CARA) era considerado cult e visto por intelectuais e pseudointelectuais por todo o mundo, pelo menos o ocidental.

   Note-se que, a época a que me refiro ele desfilava em seu curriculum, Tudo o que você gostaria saber sobre sexo mas tinha medo de perguntar; A rosa purpura do Cairo; Noivo neurótico, noiva nervosa; Hannah e suas irmãs e etc.

    Muito bem, retornando, eu, que nunca fui nem pseudo, nem muito menos intelectual (apesar de me achar uma pessoa, sem falsa modéstia e tão pouco pedantismo, de uma significativa inteligência), naquela época achava que Woody Allen era coisa pra pessoas de mais idade. Não vai aqui nenhum preconceito cronológico, mas as pessoas que eu via assistindo eram todas muito mais velhas do que eu, logo fiz uma mera associação.

    Qual não foi, então, a minha surpresa nesse momento ao encontrar no meu baú de memórias essa lembrança, pois agora não so me encontrava assistindo um filme dele, como não era o primeiro, pois há algum tempo também já assistira a Vicky, Cristina, Barcelona e Tudo Pode dar Certo, ou seja, o meu sentimento de outrora estava certo Woody Allen realmente era para pessoas mais velhas, como é agora o meu caso.

    O meu primo Virgílio é mais novo do que eu, mas se enquadra na categoria dos pseudointelectuais, digo pseudo, pois, não que ele não seja inteligente, porque é e bastante, porém tem a arrogância e a presunção que só os pseudointelectuais tem.

   Explico, o verdadeiro intelectual sabe que o é, portanto  limita-se a discutir assuntos profundos dentro do seu meio, pois admite que o cidadão médio não alcançará as sua divagações e, como deseja uma real troca de experiências e de pontos de vista, busca no seu grupo pessoas que possam manter nesse nível a conversa.

    Já o nosso pseudo não, ele gosta de falar difícil e de desfilar um sem fim de teorias para plateias leigas, que, em sua mente, ficarão embevecidas com a sua erudição, porém se, em meio a esse grupo encontrar um interluctor a altura, logo se percebe que o seu discurso nada mais é do que uma mera reprodução dos comentários feitos por críticos de arte ou dos textos constantes das orelhas dos livros de filosofia.

   Woody Allen me reportou a esse meu parente, pois foi o cerne da questão que me ajudou a perceber, há alguns anos atrás, essa tão peculiar característica (o pseudointelectualismo), presente na personalidade do primo já em tenra idade.

    O caso foi o seguinte, aos vinte e poucos anos, Virgílio arranjara uma namorada e parecia que estava bastante envolvido. Certa feita nos encontramos e qual não foi a minha surpresa ao saber que o namoro chegara ao fim, ao questioná-lo pelo motivo de tão súbito rompimento eis que o gajo me responde: " Ela não sabia quem era Woody Allen".

    Hoje estou eu aqui sentada em frente ao meu PC, lembrando do namoro infeliz do meu primo e do filme que acabei de assistir e de como me decepcionei com ele.

 Achei tão água com açúcar esse Meia-noite em Paris que, se o Virgílio vier a assisti-lo, creio que ficará com um gosto amargo na boca, lembrando da namorada perdida.

 Será que valeu a pena Virgílio, será?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Salve as coisas boas da vida!

    Minha avó sempre me dizia que se eu pegasse quem inventou o trabalho eu matava, eu ria e dizia "é verdade, matava mesmo".


   Hoje, pensando a esse respeito, continuo achando isso. Tem coisa mais sacal do que trabalho? Calma, antes de pensarem que sou algum tipo de aberração, façam essa pergunta a si mesmos e sejam honestos na sua resposta intima,vai me dizer que você troca um dia de sol na praia, um churrasco a beira da piscina, uma chopada com os amigos, por um bom dia no escritório, na frente do computador, fazendo relatórios, planilhas, atendendo telefone e saido e entrando de reuniões?

   Aquele que me disser que quase goza só de ouvir falar em hora extra ou tá de sacanagem com a minha cara ou é sério candidato a serial killer, consultório psiquiátrico, sabe um dia de fúria com o Michael Douglas? Por ai.

    É claro que estou falando daqueles trabalhos sem nenhum glamour, se bem que eu particularmente ache que toda atividade que deveria ser prazer e que se torne trabalho já se torna também complicada. Por exemplo o sexo, normalmente é um prazer, mas creio que para as prostitutas, travestís e afins deva ser meio estranho.

   A pessoa transa o dia inteiro pra ganhar dinheiro, como é que faz para tirar prazer disso quando está namorando? Troca o dinheiro por beijo na boca? Sei lá, acho que ainda preferiria o dinheiro, beijo na boca não compra aquela tv de plasma...mas cada um goza do jeito que lhe convém.

    A verdade é que eu dava tudo pra ter um trabalho como crítico de cinema e teatro, avaliador da revista 4 rodas ou Guia Brasil, gourmet, um jornalista que visita pontos turísticos e dá dicas a quem se interesse em ir para aquelas bandas.

   Imagina, meu povo, euzinha passar o meu dia no cinema e ainda ganhar pra isso! Seria a glória! Ver todos os filmes antes de estrearem!

   Claro, sempre teriam aqueles filmes horrendos, mas acho que eu poderia viver com isso, o prazer viria depois quando eu fizesse aquela resenha descendo o cacete no diretor, na produção no ator, na pipoca, no lanterninha, na porra toda! Foi mal, me empolguei.

    Emprego maravilhoso também é o de humorista, o cara ganha pra falar mal de todo mundo, curtir com a tua cara, te fazer passar vergonha na frente de um monte de gente estranha e você além de pagar pra vê-lo ainda sai falando que o cara é demais! Eu quero isso pra mim, meu povo! Bem, mas, enquanto isso, fico eu aqui com os meus relatórios, planilhas, reuniões, telefones tocando...

Ah, se eu pego quem inventou o trabalho!

Não se pode agradar a gregos e troianos...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Troia  

 Ontem estava indo para casa quando esse tema me veio a mente, sabe como é, não há melhor lugar para se pensar do que no trânsito, são horas que perdemos ali parados e que, se tivermos um pouco de imaginação, podem nos render bons momentos de inspiração.

    Pensava que quanto mais tentamos agradar mais desagradamos, ficamos como aqueles personagens de desenho animado, tentando tapar rachadura de represa com as mãos e com os pés.

   A verdade é que ao tentar agradar alguém, nunca pensamos que estamos desagradando a outros ou até a nós mesmos e muitas vezes nos vemos envolvidos em uma teia de agrados que não acaba mais.

    Vejamos a seguinte situação hipotética, você tem aquela amiga de anos, ela casa e tem um filho, você vai visitá-la no hospital e quando vê a criança quase desmaia...de susto!

   A pobrezinha parece um gremlin quando come depois da meia-noite, vixe! Mas você, querendo agradar e não magoar a sua amiga, ao invés de dizer que o bebê é engraçadinho, diz que é lindo, muito fofo!


   Danou-se! Virou uma reação em cadeia, daí por diante ela vai mandar pra você todas as fotinhos do bebê, cada gracinha estará devidamente atualizada no seu e-mail, vai fazer um orkut para a criança e vai querer que você a "add" e o pior vai ser se ela te chamar para madrinha, aí é o caos total!

   Porque a partir daí você terá que colocar um porta retrato na sua estante com a foto da pobre criança de aparência prejudicada (tentando ser politicamente correta), frequentar as festinhas de aniversário, levar pra passar férias com você, porque você não quis ferir os sentimentos da sua amiga passará o resto da vida pagando o preço por isso.

    Vejam, isso é uma situação até simples em vista de muitas outras que podem ocorrer, portanto, na dúvida, pense que você pode enganar, alguns para a vida toda, muitos por algum tempo, mas nunca a todos por todo o tempo. Então, tente pelo menos não se enganar, vai por mim, na dúvida agrade-se primeiro.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Motivos para criar o blog.

   



   A idéia de criar um blog me ocorreu assim num lampejo, sabe aqueles pensamentos que vêm num repente e que, se você não agarrar logo fogem, como aquele sonho se perde assim que acordamos?

   Sempre admirei as artes de um modo geral, sou aficcionada por cinema e tv, adoro teatro e minha queda sempre foi pela comédia, porém nunca fui afeita a diarios, aquele negócio de escrever o meu dia num livrinho cheio de coraçõezinhos definitivamente não era a minha cara.

   Em primeiro lugar porque não tenho organização suficiente para isso, acho quem tem que ser meio metódico ou ter TOC (transtorno obscessivo compulsivo) para conseguir manter aquele caderninho sempre em dia. Eu? Pobre de mim, nunca consegui manter nem um fichário decente na escola, que dirá um diário.

   Vou contar um segredinho, cá pra nós, mesmo que eu tivesse esse talento, na casa da minha infãncia jamais poderia manter algo assim. Imagine uma casa onde o que alguém possui de espaço próximo ao que se chamaria de privado se resuma a um criado mudo e a duas portas em duplex. Digo próximo, pois chaves eram inexistentes e o acesso a esses espaços era livre a minha mãe, ou seja, escrever segredinhos, nem pensar!

   A não ser que eu fosse muito, mas muito TOC mesmo e resolvesse escrever em código, mas aí seria demais! É muito trabalho para escrever algo que ninguém vai ler! Bem, acho que aí chegamos ao motivo do blog, o fato de lerem ou não o que eu escrevo.

   Diferente do diário, que se minha mãe pegasse eu não poderia dizer que era de outra pessoa, no caso do blog eu posso escrever e ninguém saber quem eu realmente sou. Não porque eu queira falar absurdos ou impropérios, mas talvêz porque eu seja tímida ou porque o que eu tenha vontade de dizer possa ser algo que toque alguém, que agrade ou desagrade alguém.

   Nos últimos tempos venho descobrindo a respeito de mim mesma e uma dessas coisas é que eu tenho uma vontade de me expressar imensa e ainda não descobri como. Pensei em História, Filosofia, Música, Psicologia, artes, design, teatro, mas ainda não enncontrei algo que realmente me arrebatasse. Pensei no blog, quem sabe é um começo?

   Escrevo pra pensar na vida e convido quem quiser ler o que eu escrevo a pensar comigo. Tá afim? Então, seja bem vindo!