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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada."




A frase título do meu texto de hoje pertence a  Edmund Burke, filósofo irlandês do século XVIII. Particularmente, tenho um apreço todo especial por essa frase, pois essa posição é a minha filosofia de vida.

Existe algo dentro de mim que me impede de ver coisas erradas e nada fazer. Vocês podem dizer que é um conceito de moral muito arraigado, que eu tenho mania de perfeição ou ainda que eu tenho complexo de super-herói, ou seja, que estou sempre querendo defender os fracos e oprimidos.


Muitas vezes tento controlar esse meu impulso, porque nem sempre conseguimos ter uma visão global da situação e o que pensamos, muitas vezes ser uma injustiça, na realidade é apenas a paga que alguém está recebendo por um mau comportamento anterior.

Algumas pessoas são ótimas em fazer papel de vítima, torcendo a verdade dos fatos e nos levando a um erro de julgamento em que, muitas vezes a vítima se torna o algoz. É como o caso daquela sogra que faz da vida do genro um inferno e ainda conta pra todo mundo como ele a maltrata.


Acontece que o fato de eu ser assim, uma pessoa que não aguenta ver injustiça, tem um custo, uma espécie de cansaço estrutural provocado, ou pela quantidade de energia dispendida na busca pelos fatos reais ou os mais reais possíveis ou por tentar ajudar a pessoa prejudicada ou até mesmo, simplesmente, tentando controlar a minha irritação quando nada é possível ser feito.


Acho que nesse último caso é quando eu fico mais exausta, pois o meu EU reluta em aceitar a ideia de que tenho que calar, de que eu não possuo as armas ou o poder para interferir, é difícil, muito difícil, deixar de lado e esquecer, fica aquele gosto amargo na boca. Quem sabe um dia eu aprendo, não a deixar pra lá, não quero deixar esse mundo um dia achando que não fiz o que deveria, mas a não me cansar tanto. Quem sabe um dia...



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Preguiça...um dos sete pecados capitais.





É pessoas...que coisa mais inofensiva parece ser a preguiça, a princípio não machuca ninguém. Só deveria produzir algum efeito sobre a pessoa que a possui, mas isso, amigos, é um ledo engano.



A preguiça cria pessoas dependentes, encostadas e sanguessugas. Quem nunca se deparou com aquele cara da escola que nunca fazia o dever de casa e pedia para copiar o seu ou que na última hora, quando o trabalho de grupo já estava pronto vinha pedir para colocar o nome dele?

Quando esse cara cresce, vira aquele colega que sai na aba dos outros, arruma mulher mais velha pra ser bancado, vive desempregado porque sempre se acha explorado pelo patrão, pelo colega, pelo raio que o parta!


Todos alguma vez na vida já topamos com um parasita desses, que pode ser também UMA parasita.

A versão feminina até a faculdade se mostra com as mesmas características, depois, no mercado de trabalho, se for bonita, se utiliza dos seus atributos físicos para conseguir emprego e se manter nele, mas na realidade o emprego é apenas uma forma de bancar os seus investimentos para o que realmente interessa, arrumar um marido que a banque.


Se a beleza lhe faltar, mas se sobrar inteligência, ainda pode conseguir se manter sendo a melhor amiga daquela que deu o golpe do baú e usufruir de toda a boa vida que essa amizade pode proporcionar.

 Agora, se não for nem uma coisa nem outra, normalmente fica na aba da família como aquela que vai tomar conta dos pais na velhice ou olhar os filhos da irmã, essas coisas.


A verdade é que essas pessoas dominam a arte de despertar a piedade alheia e com isso manipular as pessoas de forma a se beneficiarem. Não possuem nenhuma deficiência ou incapacidade, apenas falta a elas escrúpulo e sobra preguiça.

Preguiça de correr atrás, de buscar seus próprios caminhos, de cavar suas oportunidades, sempre esperando que as pessoas se apiedem delas para conseguir algo sem fazer esforço. Não querem aprender a pescar, querem sempre ser alimentados pelos outros.


Essa gente que sempre está te pedindo algo, mas quando você precisa, nunca tem como te ajudar. As eternas vítimas de uma sociedade injusta e desigual! E ainda têm a audácia de, ao se deparar com alguém que progrediu com esforço, dizer que o outro teve sorte na vida!

Sorte é o cacete! Vai trabalhar ô vagabundo!

Pronto falei!