Enfim, quarenta!
Idade que apavora a maioria das mulheres, cheguei aosquarenta sem atropelos, sem angústias, nem ansiedade.
Venho vivendo uma fase mais introspectiva da minha vida emque tenho valorizado, cada vez mais, a qualidade em detrimento da quantidade.
Nada de festas, não que eu não goste, mas nunca se conseguedar atenção a todos como se gostaria e acabo ficando frustrada, porque faleicom todos e ao mesmo tempo não conversei com ninguém.
Uma semana antes fui tomar um chopp com a minha amiga deinfância, na véspera fui almoçar e bater perna no shopping, com a minha mãe eum dos meus tios, e no dia almocei com a minha família amada.
Tal qual supermercado, o aniversário vai durar o mês todo. Notrabalho já almocei com alguns, quarta vou almoçar com outros e assim, dessaforma, consigo realmente estar com as pessoas da maneira que eu gosto.
Demagogias a parte, estou muito melhor aos quarenta do queestava aos trinta. Quando completei trinta estava desempregada, morava dealuguel, minha filha estava pequena, Draco ganhava mal, tivemos que nos mudarpara um lugar menor e estávamos cheios de dívidas.
Hoje, tenho o meu emprego e relativamente bem para o meuposto, Draco tem um emprego em que é muito bem sucedido, minha filha é umaadolescente linda, tenho casa própria e dívidas quem não as tem?
Isso só em termos materiais, sem contar com o grandecrescimento que só a maturidade é capaz de nos trazer. Tenho menos amigos, porémmelhores e mais fiéis, saio menos mas quando o faço realmente aproveito, continuocom dívidas, mas desta vez moro no que é meu.
Tenho o meu espaço, os meus amores, os meus amigos, meuslivros, meus filmes...sou feliz! Que venham os cinqüenta!
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