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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Voltando a realidade

   Ai, Ai...


   Acabaram-se as férias. Já na sexta-feira fiquei com aquele gosto de cabo de guarda-chuva na boca, aquela melancolia que bate na gente quando sabemos que algo muito bom está terminando. Domingo, então, aff, nem o dia agitado conseguiu tirar da minha alma aquela síndrome de domingo danada.

   Ainda ficaram tentando me animar dizendo que era voltas as aulas, que eu ia ver meus coleguinhas, que todos iam elogiar meu novo visual, que eu tinha feito tanta coisa nas férias que ia ter muito material para a redação de volta as aulas, kkkk.

   A verdade meus amigos é que eu sou igual ao Seu Madruga, trabalho não é ruim, ruim é ter que trabalhar!
O "ter que" é que pra mim é complicado, sou um espírito livre, digamos assim, essas coisas de ter que trabalhar cinco dias na semana, oito horas por dia, quarenta horas semanais, isso me oprime.

   Essa tirania do ponto eletrônico que conta cada minuto de atraso, cada minuto de preguiça. Aqueles cinco minutos que você dormiu a mais, se voltam contra você em forma de menos dindim no "contra-choque". Não está errado não, é "contra-choque" mesmo, pois cada vez que vejo o quanto eu ganho líquido e o preço das coisas no mercado eu levo um choque. Não existem mais lojas de R$ 1,99, pois não se compra mais nada com isso, ou seja, nem produto chinês mais se compra barato.

   A verdade é que a realidade bateu em minha porta, ou melhor, arrombou a minha porta e me trouxe de volta para a minha estação de trabalho, para o meu computador, para o sapinho da sorte que fica na minha CPU, para os meus carimbos e com a novidade dos óculos, agora necessários ao exercício das minhas atividades laborais, visto que estou ficando velha e com isso cega (pelo menos para perto).

   Daqui a pouco, do jeito que a coisa vai, a melhor forma de alguém se esconder de mim vai ser ficando a um palmo a diante do meu nariz (huehuehue).

   Bem, como para o que não há remédio, remediado está, como a minha aposentadoria ainda está a 20 anos de distância e não tenho a intenção de adoecer gravemente para me afastar por invalidez, só me resta a Mega-Sena, porque sonhar ainda não paga imposto!


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