Agora estou no twitter

Se quiser me siga @brizillda

quarta-feira, 7 de março de 2012

O último antes dos "enta".

   Bem amigos da rede Brizillda blog de informação, é com imenso prazer que partilho com vocês que mais um ano se passou e eu completei mais uma primavera, ou verão, como queiram.

    Agora mais madura, (vejam: madura não passada), versão 3.9, não carrego mais o vigor da juventude, mas a experiência da balzaquiana e , sendo assim, acabo de descobrir porque os antigos achavam que uma mulher de 40 anos era velha.

    Ao contrário de antigamente, em que o tempo corria placidamente e os meses pareciam anos, agora com a modernidade, ficamos uma média de 13 a 17 anos estudando.

   Com a independência feminina veio a dupla, as vezes tripla jornada de trabalho.

   O mundo contemporâneo modificando a cada minuto e em apenas 3 décadas já vimos o muro de Berlim e a União Soviética caírem trazendo junto todo modelo socialista, vimos a morte de Michael Jackson, Saddan Hussein, Osama Bin Laden, Kadafi.

   Na área da tecnologia, começamos com o vídeo-cassete e hoje já temos i-pods, pen-drives e blu-rays.

   Nossa! Assim, sou eu quem vem se sentindo velha!

   Não física, mas mentalmente ou melhor psicologicamente, já vivi tanta coisa até agora que parece que já passei por duas encarnações sem ter precisado passar desta para melhor.

   Olho para o meu passado e tenho uma sensação de estar me submetendo a uma sessão de terapia de vidas passadas, tal é a discrepância entre o mundo a que eu cheguei e o que me encontro agora.

   Tudo bem, muita coisa melhorou, mas muita coisa também piorou muito!

   Levante a mão quem tem mais ou menos a minha idade e também sente saudades do globinho com a Paula Saldanha, do Sítio do Pica-pau Amarelo com a Rosana Garcia como Narizinho, dos desenhos da Hanna-Barbera nos intervalos entre a novela e o Jornal Nacional, do Plim-Plim e do Daniel Azulay na TVE.

 
 Isso sem falar nas novelas de Janete Clair, que não precisavam de mulheres nuas e nem de seriais killers para ganhar audiência.

   Saudades da bicicleta, dos patins, do autorama, da geleca, pirocóptero, supertrunfo, hoje substituídos por Nitendos e Playstations.

   Saudades dos parques de diversões que não nos matavam, dos bailes nos clubes onde podíamos dar o primeiro beijo e voltar pra casa pensando que nossa vida tinha mudado, substituídos pelos bailes funks onde se faz de tudo e não se muda nada.

    Poderia escrever vários e vários parágrafos sobre a minha nostalgia, mas acho que já me fiz entender.
 
    Sinto, pois, uma estranheza, como se aquela criança que fui não fizesse parte deste mundo, desta realidade, e sim tivesse saído de um dos livros de Monteiro Lobato.

   Talvez seja por isso que o cinema me fascine tanto, que as séries de tv e os livros me sejam tão caros, pois neles mergulho num mundo de fantasia que me lembra os meus tempos de brizilldinha.

    É, meus amigos, depois do ano que vem só saio nos cem! Dá-lhe Niemayer!


Nenhum comentário:

Postar um comentário