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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Minhas Séries (parte 2)




Onde paramos? Ah, sim! Havia eu chegado ao crack das séries e resolvi que tinha que tomar uma atitude!

Claro que isso nada teve a ver com o fato de eu estar, naquela época, quase louca fazendo vestibular e frequentando mil aulas extras e simulados.

O fato de passar pra faculdade e ter que me adaptar a nova rotina de estudos, estágios, chopp com os colegas, encontros estudantis, palestras, seminários, cursos também não teve nada com isso, a minha força de vontade é que me fez superar (kkkk).

É óbvio que o novo ambiente acadêmico teve tudo a ver com essa mudança de atitude, nesse meio queremos parecer "cult", antenados, cheios de cultura geral.

No meu curso estar "IN" era ler filosofia e sociologia,  ver filme francês, dinamarquês, alemão, iraniano, americano só se não fosse blockbuster (todos assistíamos os blockbusters mas ninguém falava sobre isso abertamente kkk).

Então vocês me perguntam e a recaída quando veio, como, por que?

Foi quando eu me casei e virei mãe, calma, gente, calma, não foi depressão pós-parto nem nada disso.

Deixei de trabalhar durante um tempo para poder me dedicar a maternidade e aproveitar aquele período com a minha filha e foi aí que o vício foi sendo retomado aos poucos, quase que na mesma sequência de quando eu mesma era criança.

Comecei com os desenhos animados que via junto com ela, daí quando ela dormia a tarde ou a noite mesmo, as novelas, chegando as "sitcoms" americanas que na época passavam no SBT (eu não tinha tv a cabo) tais como: My Wife and Kids (batizada por Silvio Santos como Eu, a patroa e as crianças) e The Fresh Prince of Bel-air (Um maluco no pedaço - estreia de Will Smith como ator) e foi ainda no SBT que tomei contato com a primeira série, esta que foi o primeiro gole do alcoólatra: Smallville - carinhosamente batizada de Pequenópolis as aventuras do Superboy pelo querido Senor Abravanel.

O tempo foi passando e com o advento da tv a cabo em minha residência nada mais foi o mesmo a partir de Smallville, veio As aventuras de Hércules e seu spinoff Xena a princesa guerreira ( é meu povo já comecei pegando pesado, como toda a recaída que se presa).

Um belo dia, zapeando com o controle remoto (coisa viciante por sinal) peguei já começado um episódio de uma série em que dois rapazes estavam procurando o pai desaparecido e tinham tido a mãe brutalmente assassinada por um demônio de olhos amarelos.

Pronto! Esse foi o dia em que se estabeleceu o  meu mais longo vício em uma série: SUPERNATURAL! AMOOO!!!!

Cabe aqui um parenteses.

Não gosto de qualquer série, como disse no meu texto anterior, essa é a minha fuga da realidade.

Para que ela tenha essa funcionalidade para mim, realidade é a última coisa que ela deve ter, não que eu não veja uma série policial de vez em quando, até rola, mas não pode ser muito violenta, estou fugindo da realidade não quero dar de cara com ela no meu lazer.

Feito esse parênteses, uma coisa foi puxando a outra, e como eu continuava sem trabalhar, nos momentos em que as séries que eu estava acompanhando estavam em férias ia assistindo a outras que me chamavam a atenção, essas foram: Medium, Ghostwisperer, Moonlight, Alias, Charmed, Friends, Angel, JAG, Crossing Jordan, Gilmore Girls, Highlander, The Dead Zone.

Nessa época o vício ainda estava um pouco controlado, pois eu dependia da tv a cabo e dos horários em que os episódios passavam.

Veio, contudo, o famoso decoder que gravava, foi o início do fim.

Podia deixar gravando enquanto fazia outras coisas e assistir depois com calma e de preferencia tudo de uma vez só. Nessa onda vieram Lost, House, Fringe, entre outras.

O golpe final veio com a internet e agora mais recentemente o Netflix.

Ao contrário do que levei a crer, já voltei ao mercado de trabalho há 10 anos, nesse tempo venho mantendo o meu vício restrito aos finais de semana, quando, graças a possibilidade de juntar todos os episódios para assistir de uma vez, faço as minhas maratonas.

Atualmente acompanho 30 séries, não ao mesmo tempo lógico, montei um calendário em que assisto algumas que estão passando agora, enquanto outras estão em hiato, como dizem os tão viciados quanto eu, desta forma sempre tenho o que assistir.

Feita essa introdução que, acredito, me qualifica como uma entendida no assunto (não chego a uma autoridade, mas dou minhas cacetadas) digo que aquele que gostar de séries vai ter nos meus posts opiniões, dicas e recomendações a respeito.

Fiquem ligados. Beijus!


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